Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 3 de 3
Filtrar
Mais filtros










Base de dados
Intervalo de ano de publicação
1.
Rev. méd. Minas Gerais ; 32: 32210, 2022.
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1425697

RESUMO

As células CAR-T são linfócitos geneticamente modificados para reconhecerem um espectro amplo de antígenos de superfície celulares. Além disso, atacam células tumorais malignas, que expressam esses antígenos, por meio da ativação da coestimulação citoplasmática, secreção de citocinas, citólise de células tumorais e proliferação de células T. O objetivo desse estudo é abordar a imunoterapia com células CAR-T, a fim de explicar seu conceito, processo de fabricação e papel no tratamento de neoplasias hematológicas e tumores sólidos. Foi realizada uma revisão através do portal PubMed, utilizando como descritores: "car-t cell therapy" e "neoplasms", determinados com base nos "Descritores em Ciências da Saúde". Foram obtidos, inicialmente, 10 artigos, os quais foram lidos integralmente para a confecção dessa revisão. Além disso, foram adicionados 3 ensaios clínicos atualizados sobre o tema. Na terapia com células CAR-T, as células T são coletadas do paciente, geneticamente modificadas para incluir receptores de antígeno específicos e, posteriormente, expandidas em laboratórios e transfundidas de volta para o paciente. Assim, esses receptores podem reconhecer células tumorais que expressam um antígeno associado a um tumor. A terapia com células CAR-T é mais conhecida por seu papel no tratamento de malignidades hematológicas de células B, sendo a proteína CD19 o alvo antigênico mais bem estudado até o momento. Entretanto, estudos estão sendo feitos para verificar a eficácia desse tratamento, também, em tumores sólidos. Portanto, apesar de inicialmente ser indicada apenas para um grupo seleto de pessoas, essa terapia tem demonstrado grande potencial para atuar em um espectro maior de pacientes.


The CAR-T cells are lymphocytes genetically modified to recognize a broader spectrum of cell surface antigens. In addition, they attack malignant tumor cells, which express these antigens, by activating cytoplasmic co-stimulation, cytokine secretion, tumor cell cytolysis and T cell proliferation. The aim of this study is to address immunotherapy with CAR-T cells, in order to explain its concept, manufacturing process and role in the treatment of hematological neoplasms and solid tumors. This is a literature review conducted through the PubMed portal, that uses the terms "car-t cell therapy" and "neoplasms" as descriptors, determined based on the DeCS (Descritores em Ciências da Saúde). To prepare this review, initially 10 articles were found and read in full. In addition, 3 updated clinical trials on the subject were added. For CAR-T cell therapy, T cells are collected from the patient, genetically modified to include specific antigen receptors, and later expanded in laboratories and transfused back to the patient. Thus, these receptors can recognize tumor cells that express a tumor-associated antigen. CAR-T cell therapy is best known for its role in the treatment of B cell hematological malignancies, with the CD19 protein being the most studied antigenic target to date. However, studies are being conducted to verify the effectiveness of this treatment, also, in solid tumors. Therefore, despite being formulated only for a selected group of patients, this therapy has great potential to act on a broader spectrum of patients.


Assuntos
Humanos , Imunoterapia Adotiva , Neoplasias Hematológicas , Reprogramação Celular , Terapia Baseada em Transplante de Células e Tecidos , Receptores de Antígenos , Ligante Coestimulador de Linfócitos T Induzíveis , Molécula de Adesão da Célula Epitelial/uso terapêutico , Imunoterapia/métodos , Antígenos/imunologia , Neoplasias
2.
Rev. méd. Minas Gerais ; 31: 31415, 2021.
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1354543

RESUMO

A forma extracutânea pulmonar da esporotricose, uma infecção causada por espécies geneticamente distintas de um fungo dimórfico do gênero Sporothrix, é rara, com poucos casos relatados na literatura. Trata-se de um caso de uma mulher de 55 anos, residente da região do Barreiro de Belo Horizonte/Minas Gerais, que buscou o serviço de infectologia de um hospital público de Belo Horizonte com história de emagrecimento, dispneia aos pequenos esforços, tosse crônica e calafrios vespertinos de três anos de evolução. Foi tratada para pneumonia bacteriana, em cinco ocasiões, sem melhora clínica. Apresentou tomografia computadorizada de tórax com cavitação residual e lesões escavadas pulmonares. A paciente foi internada com quadro de dispneia aos pequenos esforços, tosse e expectoração purulenta, sendo sua cultura de escarro positiva para Sporothrix spp. Foi instituído o tratamento padrão ouro para esporotricose pulmonar, inicialmente, com itraconazol, 200 mg, duas vezes ao dia, entretanto, após 10 meses, a melhora clínica e radiológica não foi satisfatória e optou-se pela internação a administração de anfotericina B complexo lipídico endovenosa 4 mg/kg/dia. Em menos de 1 mês a paciente apresentou piora do quadro e evoluiu a óbito, apesar de ter recebido 2g de dose acumulada de anfotericina


The pulmonary extracutaneous form of sporotrichosis, an infection caused by genetically distinct species of a dimorphic fungus of the genus Sporothrix, is rare, with few cases reported in the literature. This is a case of a 55-year-old woman, resident of the Barreiro region in Belo Horizonte/ Minas Gerais, who sought the infectious disease service of a public hospital in Belo Horizonte with a history of weight loss, dyspnea at small efforts, chronic cough and three-year-old vespertinus chills. She was treated for bacterial pneumonia on five occasions without clinical improvement. He presented computed tomography of the chest with residual cavitation and excavated pulmonary lesions. The patient was hospitalized with dyspnea on small efforts, cough and purulent sputum, and her sputum culture was positive for Sporothrix spp. The gold standard treatment for pulmonary sporotrichosis was instituted, initially with itraconazole, 200 mg twice a day, however, after 10 months, the clinical and radiological improvement was not satisfactory and the administration of intravenous amphotericin B lipid complex 4 mg/kg/day was chosen. In less than 1 month the patient presented worsening of the condition and died, despite receiving 2g of accumulated dose of amphotericin B lipid complex.


Assuntos
Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Esporotricose , Imunocompetência , Pneumopatias Fúngicas , Tabagismo/complicações , Terapia de Imunossupressão/efeitos adversos
3.
Rev. méd. Minas Gerais ; 31: 31205, 2021.
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1291276

RESUMO

A Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA), uma doença neurodegenerativa fatal, que afeta neurônios motores superiores e inferiores, tem como fisiopatologia mais aceita a excitotoxicidade mediada por glutamato. O atual estudo tem como objetivo estabelecer a relação entre esse neurotransmissor e a ELA, a partir de uma revisão de literatura nas bases de dados Pubmed e Medline. O glutamato é o principal neurotransmissor do Sistema Nervoso Central (SNC) e a excitotoxicidade gerada pelo seu acúmulo nas fendas sinápticas é tida como um dos principais mecanismos envolvidos na fisiopatologia da ELA. Os indivíduos afetados pela ELA apresentam diminuição da expressão de determinados grupos de receptores metabotrópicos de glutamato (mGlu) nos neurônios e nas células da glia desses pacientes. Os mGlu possuem um papel de destaque na modulação da excitotoxicidade por glutamato e são subdivididos em três grupos. Os mGlus do grupo 1 amplificam as transmissões sinápticas excitatórias rápidas, e os dos grupos 2 e 3 atuam como neuroprotetores inibindo a liberação do glutamato na fenda sináptica. Os mGlus são, portanto, considerados alvos terapêuticos para a atuação de drogas que combatem a excitotoxicidade e induzem a produção de fatores neurotróficos, constituindo importante atuação no combate à ELA.


Amyotrophic Lateral Sclerosis (ALS), a fatal neurodegenerative disease that affects upper and lower motor neurons, has as the most accepted pathophysiology the glutamate-mediated excitotoxicity. The present study aims to establish the relationship between this neurotransmitter and ALS, based on a literature review in the PubMed and Medline databases. Glutamate is the main neurotransmitter of the central nervous system (CNS) and the excitotoxicity generated by its accumulation in the synaptic clefts is considered one of the main mechanisms involved in the pathophysiology of ALS. People affected by ALS present a decrease in expression of certain metabotropic glutamate receptor (mGlu) groups in neurons and glial cells of these patients. mGlu has a prominent role in modulating glutamate excitotoxicity and are subdivided into three groups. Group 1 mGlu amplifies rapid excitatory synaptic transmissions, while groups 2 and 3 act as neuroprotective agents, since among other functions they inhibit glutamate release into the synaptic cleft. Finally, mGlu are considered therapeutic targets for the action of drugs that fight excitotoxicity and induce the production of neurotrophic factors, constituting an important action in the fight against ALS.


Assuntos
Humanos , Receptores de Glutamato Metabotrópico , Esclerose Amiotrófica Lateral , Doença dos Neurônios Motores , Neurotransmissores , Doenças Neurodegenerativas , Superóxido Dismutase-1 , Neurotoxinas
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA
...